As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta terça-feira (12) com queda nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado teve maior influência do financeiro no dia mesmo com dados da Unica de produção abaixo do ano anterior no Centro-Sul. O vencimento mais çúcarbrutorecuaquasenaBolsadeNovaYorknestaªnegociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York caiu 0,90%, ficando cotado a 18,69 cents/lb, com máxima de 18,90 cents/lb e mínima de 18,60 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato ficou estável, a US$ 542,00 a tonelada. Os outros vencimentos no terminal londrino tiveram perdas leves. O mercado do petróleo caía entre 7% a 8% nesta tarde de terça-feira nas bolsas externas em meio aos temores com a demanda, contribuindo para as perdas do adoçante no externo. O dólar subia forte sobre o real, o que impacta nas exportações. O petróleo acompanha os temores de recessão e os isolamentos da Covid-19 na China. Nos fundamentos, por outro lado, o mercado teve informações altistas. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) trouxe nesta terça-feira que a produção de açúcar na segunda quinzena de junho totalizou 2,49 milhões de toneladas, uma queda anual de 14,98% e levemente abaixo da expectativa. A S&P Global Commodity Insights via a produção do adoçante em 2,5 milhões de t. Apesar disso, há atenção para o mix mais alcooleiro até o momento. "Até o momento as usinas da região Centro-Sul deixaram de fabricar cerca de 1,22 milhão de toneladas de açúcar em prol do aumento da produção de etanol", disse o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues. Leia mais:+ UNICA: Moagem na 2ª quinzena de junho recua 7,9% em relação à safra 2021/2022 A logística na Índia, uma das maiores produtoras do adoçante, está impactada. O país tem registrado as chuvas de monção, que dificultam o transporte de estoques das fábricas aos portos. Com isso, a Índia estendeu o prazo para exportação de açúcar. No Brasil, a safra 2022/23 do Centro-Sul do Brasil também está no radar em meio preocupações com a qualidade da safra, além da lentidão dos trabalhos de moagem ante os anos anteriores. MERCADO INTERNO Os preços do açúcar recuam com o avanço da safra 2022/23 no Centro-Sul, apesar de repiques pontuais. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, subiu 0,49%, negociado a R$ 126,60 a saca de 50 kg. Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 153,72 a saca - estável, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 20,12 c/lb e alta de 0,73%. » Clique e veja as cotações completas de sucroenergético |
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